Sunday, January 07, 2007

DOURO ( RIO / REGIÃO ) - 1


CACHÃO DA VALEIRA. Foi um obstáculo natural, intransponivel e que dificultava a navegação. Era uma formação granítica que provocava no leito do Rio uma espécie de represa, da qual a água se despenhava de cerca de 1,5 metros de altura.
No final do Século XVIII, a Rainha D. maria I mandou demolir o cachão e celebrar o acontecimento.
A inscrição talhada na rocha da escarpa ( vêr foto ), adaptada à nova ortografia, diz:
")» IMPERANDO D. MARIA I, SE MANDOU DEMOLIR O FAMOSO ROCHEDO QUE, FAZENDO AQUI UM CACHÃO INACESSIVEL, IMPOSSIBILITAVA A NAVEGAÇÃO DESDE O PRINCIPIO DOS SECULOS. DUROU DE 1780 A 1791 «(".
No mesmo local, a 12 de Maio de 1831, D. Maria Antónia Adelaide e o Barão Forrester, que sairam num Barco Rabelo da Quinta do Vesúvio em direcção à Régua, sofreram um naufrágio.
Conta a lenda que a D. Ferreirinha se salvou devido às suas volumosas saias, que permitiram flutuar e atingir a margem do rio. O Barão Forrester acabou por se afogar devido ao peso das muitas libras que transportava na sua algibeira. O corpo nunca foi encontrado.
»» Transcrição do descrito no guia de bordo do Barco Rabelo ««« ROTA DO DOURO »»»- adaptado a excursões no Rio -.
Paisagens e natureza são sempre belas, mas o Douro é impar. Vale a pena, recomenda-se.

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