APERTO DO CINTO
O país está em crise? Dúvidas não existem. Todos os dias somos informados que a pobreza aumenta, o desemprego aumenta, a produtividade não satisfaz, empresas encerram por falência ou deslocalização, os salários vão aumentar abaixo da inflação, o Orçamento do Estado para 2006 não será cumprido, a vida no geral encarece, os salários no contexto da Europa são baixos ( então do ordenado mínimo nem falar ), o país não é competitivo, a Segurança Social tem os dias contados, há descontentamento nos organismos públicos e afins, e ...
Confrontados com a situação no terreno, qual deverá ser a atitude a tomar? Ficarmos impávidos e serenos? Esperar por melhores dias ou um milagre? Confiar nas Instituições? Pelo que se ouve e lê, também não são as mais...
Pelos vistos não há outra solução do que apertar o cinto. Mas quem paga são sempre os mesmos. E o "cinto" ainda terá lugar para mais furos?!!!
Bom, não será melhor descontrair um pouco? É concerteza. Tristezas não pagam dívidas. Para isso umas citações:
- Prazer comparável ao de encontrar um velho amigo, só fazendo outro.
- Sabem como se faz o Arroz Doce? Com Açucar!!!
Ou como cantava um fadista:
- A fama às vezes infama, gente boa , gente honrada. « Desta livre-nos DEUS ».
Ou como falavam duas amigas no autocarro:
- A vida está pela hora da morte. Não há dinheiro que chegue. O meu "homem" só me dá "X" € por mês, veja lá a ginástica que preciso de fazer para governar a casa. Mas, cá me vou remediando, dívidas nem pensar, preferia passar fome. Oh amiga, e isto cá p´ra nós, "que conheço pessoas que têm menos e vivem à grande e à francesa, lá isso conheço". Só não percebo como isso é possível, mas que é, é!!!.
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