GRUPO DE REFORMADOS DA...( II )
O convívio continua. Sempre foi na "Tasca do João", ao Lumiar. Chegados ao restaurante deparamos com a porta fechada e um aviso: ABERTO, bata para abrir, os "clientes são estimados", « ou coisa mais ou menos parecida ». Na realidade a porta estava equipada com um batente, daqueles tipo mão fechada, antigo e de ferro fundido. Como o Zé Neves já tinha feito a marcação, identificamo-nos e de imediato fomos conduzidos à mesa.
Por falar em "batente tipo mão fechada" lembrei-me de uma brincadeira dos anos cinquenta, uma vez que quási todas as portas estavam equipadas com os ditos. Como nessa altura (e outras) não existiam as facilidades de hoje, )« tecnologias de ponta, mensagens, "grafitis" e uma quantidade e variedade de coisas de difícil descrição »(, um dos divertimentos da rapaziada consistia em amarrar um fio de pesca ( "sediela" ) ao batente, ganhar altura passando-o sobre os cabos de electricidade suspensos na rua, colocarem-se num portal do lado oposto e puxar para bater. Era inevitavel que logo aparecia alguem à janela e perguntar: quem é? Como não estava ninguem!, voltava para dentro. Novo toque, nova pergunta, repetição, admiração!!!, deconfiança!?!. Solução imediata: «fuga do grupo brincalhão antes que desse para o torto».
A "Feijoada de Lebre" estava divinal. Os acompanhantes não menos, incluindo os compinchas ( Reis, Carvalho, Teixeira, Moço Santos, Octaviano e Gonçalves da Silva ), que como sempre acompanharam o Zé Neves no tradicional "Mote" do grupo.
A breve trecho repetiremos o convívio, )« o Zé organiza »(.
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