Tuesday, July 05, 2005

O Porto Sentido do " BELOSO "

Para recordar velhos tempos fomos até à Ribeira. Sentamo-nos num banco " birado " para o Rio Douro. Ficamos a comtemplar a nossa terra, Vila Nova de Gaia. O seu casario em cascata, o Mosteiro da Serra do Pilar, a Ponte D. Luís I ( em obras para receber o " Metro "), a Beira Rio ( no Porto chama-se Ribeira ), os Arcos do Sandemam, o Real Clube Fluvial Portuense ( parecia que estava a vêr as regatas, principalmente em Shel de 8 e a ganhar ao rival Sport Clube do Porto ), a zona do Castelo ( será verdade que lá viveu o Rei Ramiro? No Brazão de Gaia existe o Castelo com um arauto a tocar trombeta ), a Rua Cândido dos Reis ( melhor, a " Rua Direita " ), rua onde vivemos e passamos parte da nossa juventude, frequentamos as Escola Primária das " Palhacinhas e a Secundária de Passos Manuel", namoramos e casamos ( na Igreja Matriz de S.ta Marinha, onde tambem fomos baptizados, fizemos a 1.ª Comunhão e o Crisma ), resumo: onde nos preparamos para nos emancipar e iniciar uma vida adulta e responsável.
Que saudades, principalmente tristeza por não ser possível regressarmos às origens. Mas, como " recordar é viver ", conformamo-nos e estamos felizes.
E tudo isto vem a propósito de quê? Porque nos dá a impressão que nas nossas origens a vida é diferente. Todos se conhecem. Um exemplo: no banco em que estavamos sentados havia um lugar vago, que em breve foi ocupado por um homem mais ou menos da nossa idade. Passados uns instantes e após ouvir alguns comentários e apreciação sobre os Barcos de Turismo e dos " catraios " que tomavam banho no rio, no local das escadas das " padeiras ", recentemente reconstruidas, logo entabulou conversa e para ali ficamos a falar como amigos de longa data. Os temas, quasi obrigatórios, foram a Ribeira do Porto, a Beira Rio de Gaia, os Barcos Rabelos adaptados ao turismo e os Barcos de Cruzeiro ( hoteis flutuantes ). Aproveitou para sobre os ultimos nos contar a história e a razão do seu aparecimento no Rio Douro, história engraçada e com características de ficção. Enfim, foi uma conversa animada e que tanto prazer deu pela expontaneidade de comunicação.
Dava gosto continuar, mas o dia não poderia ser só passado na Ribeira. Despedimo-nos e continuamos o nosso passeio.

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